Meu Âmago!

Lembro – me daquela insípida madrugada… Cujo útero de minha mãe rasguei E … meu belo mundo deixei Maldito dia!.. oh! Não o suportei! Sem querer a este mundo cheguei Almas dormentes e inconscientes… levantei! Sentimentos de custo e culpa… aticei! A pacífica e paciente terra… atormentei! Lembro – me o suplicar do sol e lua Consigo sentir o estremecer da terra em minha presença Lembro – me das estrelas suplicando beneficência Geneos e corações humanos suplicando – me omnisciência! Pretendeis conhecer… essa verdade crua? Em meu berço despertei esperança Nos caminhos que passei deixei perseverança E … em corações humanos força de mudança! Que autoridade tendes vós hoje para dirigir minhas andanças? Sou fruto que o tempo concebeu… Criatura que a natureza comoveu… E o homem simplesmente não o recebeu! Hoje essa criatura que tanto sofreu… Com vida que sempre mereceu… Nasceu e cresceu! Esse sou eu!